O segundo dia do conclave para a escolha do novo papa foi marcado por um episódio incomum que causou confusão dentro e fora do Vaticano. Às 6h51 (horário de Brasília) desta quinta-feira (08), a tradicional fumaça expelida pela chaminé da Capela Sistina inicialmente aparentava ser branca — sinal que indicaria a eleição de um novo pontífice. Poucos segundos depois, a cor escureceu, indicando que os cardeais ainda não chegaram a um consenso.

O presidente da França, Emmanuel Macron, está sendo acusado de tentar interferir no processo de escolha do próximo Papa. Segundo informações do jornal francês Le Monde, Macron participou de um jantar com cardeais franceses e integrantes da Comunidade de Sant’Egidio na embaixada da França junto à Santa Sé, em Roma.

Faltando quatro dias para o início oficial do conclave, 177 cardeais, entre eles, 127 com direito a voto, participaram de uma reunião no Vaticano com foco na relevância da Igreja Católica no mundo contemporâneo. Realizado na Sala Paulo VI, o encontro reforçou preocupações sobre o risco de a instituição se tornar “autorreferente” e perder conexão com a sociedade caso não amplie seu diálogo com outras religiões e temas atuais.

O Papa Francisco teve uma noite tranquila e continua em repouso, conforme informou a Sala de Imprensa da Santa Sé nesta segunda-feira (10). No domingo (9), o pontífice acompanhou, por vídeo, os exercícios espirituais da Cúria Romana, conduzidos pelo padre Roberto Pasolini na Sala Paulo VI.

Um idoso, de 60 anos, veio a óbito neste domingo (4) após sofrer golpes de faca do irmão em Sento Sé, no Sertão do São Francisco. Segundo a polícia, o caso foi descoberto após o Hospital Municipal ter informado que o idoso tinha sido socorrido para a unidade de saúde, mas acabou não resistindo aos ferimentos.