Últimas Notícias sobre sítio de Atibaia

Foto : José Cruz/Agência Brasil

Procuradores da Lava Jato no Paraná teriam arquitetado a divulgação da denúncia contra o ex-presidente Lula no caso do sítio em Atibaia, em maio de 2017, em uma tentativa de distrair a população e a imprensa das críticas que atingiam a Procuradoria-Geral da República na época. É o que apontam discussões em chats no aplicativo Telegram entregues ao portal The Intercept Brasil por uma fonte anônima e publicadas hoje (14).

Foto: Diego Padgurschi/VEJA

O Ministério Público Federal do Paraná (MPF-PR) informou ao juiz federal Luiz Antonio Bonat, responsável pelos processos da Operação Lava Jato em Curitiba, que é favorável à venda do sítio Santa Bárbara, em Atibaia (SP), peça central da condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em uma ação da Lava Jato.O pedido para que a propriedade fosse vendida antes do trânsito em julgado do processo – isto é, ao fim de todos os recursos na Justiça – foi feito em abril pelo empresário Fernando Bittar, proprietário do sítio e ex-sócio de Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha, filho de Lula. A propriedade no interior paulista foi confiscada pela juíza federal substituta Gabriela Hardt na sentença em que ela condenou o petista a 12 anos e 11 meses de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do sítio.

Foto: Reprodução TV GLOBO

Fernando Bittar quer vender o sítio Santa Bárbara, em Atibaia (SP), do qual oficialmente ele é o dono. Por causa dessa propriedade, Lula foi condenado em fevereiro pela Justiça Federal a 12 anos e 11 meses por corrupção e lavagem de dinheiro no processo da Lava Jato. O pedido foi feito hoje por seus advogados ao juiz Luiz Bonnat, da 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba.

Close