O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decidiu enviar o chefe de sua assessoria especial no Palácio do Planalto, o ex-chanceler Celso Amorim, para uma visita à Ucrânia, após o próprio petista ter sido convidado para ir ao país que está em meio a uma guerra com a Rússia.

O coordenador de comunicação estratégica do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby, criticou a postura do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em relação à Guerra da Ucrânia. Kirby afirmou que o petista tem feito uma “repetição automática da propaganda russa e chinesa”.

Durante entrevista nos Emirados Árabes, Lula (foto) voltou a fazer uma análise sobre o conflito entre a Rússia e a Ucrânia e disse neste domingo que “a decisão da guerra foi tomada pelos dois países”.

O presidente Lula (PT) afirmou, nesta sexta-feira (6), que a guerra da Rússia com a Ucrânia “já passou da conta” e afirmou estar “convencido” que os dois países estão esperando apenas que um ator externo os chame para negociar um acordo de paz e defendeu que as duas nações precisam ceder.

A Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou nesta quinta-feira (23) uma resolução não vinculante que solicita a “retirada imediata” dos soldados russos da Ucrânia e uma paz “justa e duradoura”.

Um novo ataque com mísseis promovido pela Rússia derrubou mais de 50% do consumo de energia na Ucrânia nesta sexta (16), em uma das maiores ações do gênero desde que Moscou passou a alvejar a infraestrutura de distribuição elétrica do país, em outubro.

Ataques com mísseis russos em Mykolayiv, cidade no sul da Ucrânia, bombardearam e destruíram completamente duas universidades. Segundo o chefe da administração militar da cidade, Vitaliy Kim, o reparo das construções é “impossível” antes do início do período acadêmico.

A Ucrânia garantiu aos Estados Unidos que não usará os novos sistemas de mísseis prometidos por Washington para atacar o território russo, declarou o chefe da diplomacia americana, Antony Blinken. Ele rechaçou acusações de que o envio do armamento teria como objetivo um ataque à Rússia.

Motivado pelas perdas que podem variar entre US$ 17 bilhões e US$ 20 bilhões causadas pelos bombardeios nas siderúrgicas na cidade de Mariupol, Rinat Akhmetov, o homem mais rico da Ucrânia, diz que planeja processar a Rússia pelos prejuízos financeiros. As informações são da CNN Brasil.

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou neste domingo (8) que, “como em 1945, a vitória será nossa”, traçando inúmeras comparações entre a Segunda Guerra Mundial e o conflito na Ucrânia, por ocasião do 77º aniversário da derrota do regime nazista alemão, comemorado por Moscou em 9 de maio.