Últimas Notícias sobre Ucrânia
Durante o discurso diário, nesta sexta-feira (23), para atualizar a população sobre informações da guerra, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, pediu que ucranianos se preparem para a possibilidade de ataques russos durante as celebrações natalinas.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, se colocou à disposição para negociar o fim da Guerra da Ucrânia após proposta do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, para convencê-lo a encerrar o conflito.
O novo primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, realizou neste sábado (19) sua primeira visita a Kiev desde que assumiu o cargo, em 25 de outubro, prometendo continuar firme no apoio à Ucrânia no conflito contra a Rússia, como fizeram seus antecessores, e fornecer um novo pacote de defesa aérea para ajudar a derrubar drones russos.
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, visitou nesta segunda-feira, 14, a cidade de Kherson, reconquistada pelo seu país na última semana após os russos deixarem a região. “Esse é o início do fim da guerra”, declarou, admitindo que recuperar os territórios ocupados pela Rússia será “um caminho longo e difícil”. No final de setembro, Vladimir Putin tinha anexado quatro localidades parcialmente ocupadas pelo exército russo, inclusive Kherson.
A Otan, aliança militar liderada pelos Estados Unidos, iniciou nesta segunda (17) seu exercício anual de simulação de ataques nucleares na Europa. A Rússia deverá começar sua versão da manobra antes do fim da ação ocidental.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse nesta sexta-feira (14) que não há necessidade de novos grandes ataques contra a Ucrânia e que a Rússia não pretende destruir o país.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) declarou nesta sexta-feira (30) que as interrupções nos fluxos de grãos e fertilizantes causadas pela guerra na Ucrânia provocaram a pior crise de segurança alimentar desde pelo menos a que se seguiu ao colapso financeiro global de 2007-2008, com cerca de 345 milhões de pessoas enfrentando escassez. As informações da Reuters.
Segundo um novo trabalho de pesquisa do FMI, os 48 países mais expostos à escassez de alimentos enfrentarão um avanço de combinado em suas contas de importação de 9 bilhões de dólares em 2022 e 2023, por conta do salto repentino nos preços de alimentos e fertilizantes causado pela invasão da Ucrânia.
Isso corroerá as reservas de muitos estados frágeis e afetados por conflitos que já enfrentam problemas de balanço de pagamentos após uma pandemia opressiva e custos crescentes de energia, informou o FMI.
“Somente para este ano, estimamos que os países altamente expostos precisem de até 7 bilhões de dólares para ajudar as famílias mais pobres a lidar com a situação”, declararam a diretora-gerente do FMI, Kristalina Georgieva, e outros funcionários do FMI em uma mensagem.
A guerra intensificou uma crise alimentar que vem avançando desde 2018, em parte devido à crescente frequência e gravidade dos choques climáticos e conflitos regionais, afirmaram.
O fundo pediu um rápido aumento da assistência humanitária por meio do Programa Mundial de Alimentos e outras organizações, bem como medidas fiscais direcionadas, nos países afetados, para ajudar os pobres. Mas afirmou que os governos precisam priorizar o combate à inflação.
“A assistência social de curto prazo deve se concentrar em fornecer ajuda alimentar emergencial ou transferências de dinheiro para os pobres, como as recentemente anunciadas por Djibuti, Honduras e Serra Leoa”, disse Georgieva.
O fundo também pediu a eliminação das proibições de exportação de alimentos e outras medidas protecionistas, citando pesquisas do Banco Mundial de que elas representam até 9% do aumento mundial do preço do trigo.
A nova pesquisa e recomendações ocorrem enquanto o Conselho Executivo do FMI aprovou o aumento do acesso ao financiamento de emergência para os países mais vulneráveis.
O novo mecanismo de emergência pode fornecer até 1,3 bilhão de dólares em financiamento adicional do FMI para a Ucrânia.
A Ucrânia estava entre os cinco maiores exportadores de grãos antes da guerra, respondendo por cerca de 15% das exportações globais de milho e 12% das exportações de trigo, e a retomada dos embarques dos portos do Mar Negro sob um acordo com a Rússia aliviou apenas parcialmente a escassez.
Mas o conflito está reduzindo a produção agrícola futura da Ucrânia.
Uma cidade na Rússia perto da fronteira com a Ucrânia foi bombardeada neste sábado (17), segundo a agência de notícias russa Tass. Uma pessoa morreu e duas ficaram feridas por conta do ataque, que aconteceu na cidade de Belgorod.
A missão da Agência Internacional de Energia Atômica para avaliar a situação na usina nuclear ucraniana de Zaporíjia, ocupada em março pela Rússia durante a invasão do vizinho, disse que os combates na sua região violaram “a integridade física” do local e que será necessário manter técnicos do órgão para mais apuração.
O Centro de combate à desinformação no Conselho de Segurança e Defesa Nacional do governo da Ucrânia divulgou uma lista de ‘Palestrantes que promovem narrativas consonantes com a propaganda russa’ e incluiu o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).