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A mineradora Vale informou nesta quarta-feira (26) que irá destinar um total de R$ 1,8 bilhão até 2023 para a recuperação ambiental e remoção dos rejeitos da área atingida pela tragédia de Brumadinho (MG) e para obras que garantam a segurança de estruturas remanescentes na Mina Córrego do Feijão. O rompimento da barragem, que provocou mais de 200 mortes e poluiu o Rio Paraopeba, completou na terça-feira (25) cinco meses. Desse total, devem ser gastos neste ano de R$ 400 milhões e R$ 500 milhões. De acordo com a mineradora, obras para reforçar a estabilidade das estruturas que restaram na Mina já estão em curso. O plano para contenção dos rejeitos, já apresentado aos órgãos públicos, também está em
A movimentação da parte inferior do talude norte, da Mina Gongo Soco, da Vale, em Barão de Cocais, na Região Central de Minas Gerais, chegou a velocidade de 42,4 centímetros por dia. A informação foi divulgada, neste domingo (2), pela Agência Nacional de Mineração (ANM).
A Vale informou nesta terça-feira, 29, que as últimas análises do talude (parede de contenção) da mina em Barão de Cocais (MG) apontam para “maior probabilidade de deslizamento do material para dentro da cava”, o que reduziria o impacto e a chance de rompimento da barragem. O talude teve nesta terça velocidade de deformação de 20,4 cm por dia, com pontos mais críticos a 25,9 cm. No dia anterior, os valores eram de 18 cm e 21,5 cm, conforme o último relatório da Agência Nacional de Mineração (ANM).
Os moradores de Brumadinho organizam neste sábado (25), ato em homenagem às vítimas da tragédia da Vale, que completa quatro meses. Às 10h está prevista uma caminhada que parte da Rua José da Silva Fernandes, 129, no Centro, rumo ao letreiro do trevo principal da cidade. Às 11h30 terá início a homenagem “120 dias sem nossas jóias”, com músicas e uma chamada com o nome das vítimas. Às 12h28 – horário exato do rompimento da barragem do Córrego do Feijão, em 25 de janeiro –, será feito uma homenagem seguida de culto ecumênico. Quatro meses depois, 241 mortos foram identificados e 29 pessoas ainda são consideradas desaparecidas.
O talude norte da cava da Mina Gongo Soco, em Barão de Cocais, na Região Central de Minas Gerais, pode se romper entre este domingo (19) e o dia 25 de maio, de acordo com a Mineradora Vale. De acordo com o G1, o tremor gerado pelo colapso da estrutura poderia causar uma reação em cadeia provocando o rompimento da Barragem Superior Sul que está 1,5 km abaixo e em nível máximo de alerta.
Em atendimento a um pedido feito pelo Ministério Público (MP), a juíza Fernanda Machado, da Vara de Barão de Cocais (MG), decidiu ontem (17) elevar o teto de uma multa aplicada à Vale para R$ 300 milhões.
O presidente da Vale, Eduardo Bartolomeo, pediu desculpas “a toda a sociedade brasileira pelo o que aconteceu em Brumadinho”. Em janeiro, a barragem do complexo da mina do Feijão, em Brumadinho, se rompeu, deixando 270 pessoas mortas. “Não poderia deixar de agradecer a funcionários, autoridades, bombeiros, Defesa Civil de Minas Gerais e voluntários” disse. No primeiro trimestre de 2019, a Vale registrou um prejuízo líquido de R$ 6,4 bilhões.
O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) homologou os primeiros acordos de indenizações individuais em favor de vítimas do rompimento da barragem de Brumadinho, em Minas Gerais. Intermediados pela Defensoria Pública de Minas Gerais (DPMG), os acordos possibilitam maior celeridade para o pagamento de indenizações, sem prejudicar eventuais direitos que porventura venham a ser reconhecidos em ação coletiva futura. A partir da homologação do acordo, feita nesta quinta-feira (2), a Vale terá cinco dias para depositar o dinheiro na conta dos beneficiários.
Passados quase três meses da tragédia de Brumadinho (MG), 32 barragens da mineradora Vale sediadas em Minas Gerais estão com as atividades interditadas. A suspensão das operações destas estruturas tem ocorrido tanto por decisão da Justiça, como também da Agência Nacional de Mineração (ANM), da Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas Gerais (Semad) ou da própria mineradora.
A balsa que provocou a queda de um trecho de cerca de 200 metros da terceira ponte da Alça Viária, no nordeste do Pará, era da Biopalma, empresa subsidiária da Vale, conforme aponta o governo do Estado.