O Instituto Butantan, através de sua rede de alerta, divulgou nesta quinta-feira (17) a descoberta de mais duas subvariantes da Ômicron no Brasil. Trata-se da XBB.1 e da CK.2.1.1, identificadas pela primeira vez no país. Elas foram encontradas, respectivamente, nas cidades de São Paulo e em Ribeirão Preto – no interior paulista.

Os terminais de São Joaquim e Bom Despacho agora são pontos de doação de alimentos, água mineral, cobertores e vestuários. O objetivo da campanha ‘SOS Bahia’ é ajudar os afetados e desabrigados pelas fortes chuvas que atingiram o Sul da Bahia neste mês de dezembro.

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse neste domingo (28) que os cuidados que a população deve tomar em relação a nova variante do coronavírus, a ômicron, oriunda da África do Sul, são os mesmos de outras cepas da Covid que já circulam pelo mundo.

O Laboratório Central de Saúde Pública Professor Gonçalo Muniz (Lacen-BA) sequenciou 225 genomas completos do Sars-CoV-2 em pacientes residentes de 88 municípios baianos e detectou 21 linhagens em circulação na Bahia. Entre elas, oito cepas e três variantes de atenção apontadas pelo Ministério da Saúde: a P.1 (Manaus), P.2 (Rio de Janeiro) e B.1.1.7 (Reino Unido).

Dezenas de municípios baianos, incluindo Santo Antônio de Jesus, já possuem pessoas infectadas pelas variantes de Covid-19 vindas de Manaus (AM) e do Reino Unido. O município de Santo Antônio de Jesus, no entanto, vem conseguido manter a estabilidade na média móvel de casos positivos de coronavírus.

Três novas variantes do novo coronavírus foram confirmadas no estado de São Paulo por testes diagnósticos realizados pelo Instituto Butantan. As novas cepas foram encontradas na Baixada Santista e nas cidades paulistas de Itapecerica da Serra e Jardinópolis.

Quando a Covid-19 começou a se espalhar pelo mundo, pesquisadores relataram que o coronavírus poderia sobreviver por dias em plástico ou aço inoxidável e alertaram que se alguém tocasse uma superfície contaminada e então levasse as mãos aos olhos, nariz ou boca poderia se contaminar. O hábito de limpar as compras e desinfetar ambientes se popularizou. No entanto, a era do que ficou conhecido como “teatro da higiene” parece estar chegando ao fim.

Um estudo preliminar realizado pelo Instituto Butantan sugere que a vacina CoronaVac pode neutralizar as variantes P.1. e P.2. do SARS-CoV-2, o novo coronavírus. Além do relaxamento das medidas de distanciamento social nas festas de fim de ano e carnaval e o ritmo lento da vacinação, a variante brasileira (P.1.) – potencialmente mais transmissível – tem sido apontada por epidemiologistas como uma das causas da alta recente de casos e mortes por Covid-19.

Subiu para seis o número de variantes de preocupações conhecidas do coronavírus, termo utilizado para descrever as formas do vírus com mutações que podem causar estrago do ponto de vista de saúde pública.

Parece uma corrida com dois competidores. Numa pista, o ser humano avança iniciando a vacinação contra a covid-19. Mas o coronavírus acelera, promovendo mutações mais contagiosas e capazes de reduzir a proteção das vacinas.