Pescadores artesanais ocupam, na manhã de hoje (4), a prefeitura de Taperoá, no baixo sul baiano. Eles cobram soluções da administração municipal quanto aos prejuízos causados pelas manchas de óleo que atingem o litoral.
Embora a cidade não tenha praias, apenas estuários e manguezais, os pescadores não conseguem vender os peixes e mariscos que coletam, devido à chegada da substância em municípios vizinhos, como Ituberá e Camamu.
Segundo representantes do Movimento de Pescadores e Pescadoras Artesanais do Brasil (MPP), as comunidades atingidas enfrentam dificuldades e passam fome. Por ter sido economicamente afetado, na última semana, o município teve a situação de emergência reconhecida por um decreto do governo estadual.
Uma das integrantes do MPP, Inara Bonfim, afirmou ao Metro1 que, além de pedir a análise da água das praias de Taperoá, os pescadores reivindicam providências imediatas para a própria sobrevivência.
“Como essa análise muito provavelmente não vai ser para agora, porque a gente já está num estado crítico de fome, a gente está reivindicando também cestas básicas para ir se alimentando nesse meio tempo”, disse.
A categoria também pede a realização de um mutirão de saúde nas comunidades atingidas, bem como a melhoria na iluminação pública.
(Metro1)