Tony Ramos passa por nova cirurgia para tratar hematomas intracranianos

Comunicado informa que ator está bem, consciente e respirando normalmente, sem a necessidade de aparelhos

© Divulgação / TV Globo

O Hospital Samaritano divulgou na noite de domingo, 19, um novo boletim médico informando que o ator Tony Ramos precisou passar por uma nova cirurgia. Segundo o comunicado, assinado pela equipe do médico Paulo Niemeyer, Tony Ramos está bem, consciente e respirando normalmente, sem a necessidade de aparelhos.

O boletim também revelou que ele desenvolveu distúrbios de coagulação, levando à formação de novos hematomas intracranianos.

Esta é a segunda intervenção cirúrgica pela qual Tony Ramos, de 75 anos, passa para tratar um coágulo no cérebro. Ele foi hospitalizado na última quinta-feira, 16, no Hospital Samaritano, onde foi submetido à primeira cirurgia para drenar o coágulo.

No sábado, 18, Tony Ramos havia sido transferido do Centro de Terapia Intensiva (CTI) para uma unidade semi-intensiva, após receber alta da primeira cirurgia.

O ator foi internado após se sentir mal e cancelar as gravações. Este ano, ele celebrou 60 anos de carreira, sendo 46 anos na Globo. Seu trabalho mais recente foi na novela “Terra e Paixão”.

Hematoma Subdural

O neurocirurgião Victor Hugo Espíndola explicou que existem dois tipos de sangramento que se localizam abaixo da dura máter, uma das membranas que recobrem o cérebro: o agudo e o crônico.

O hematoma subdural agudo normalmente é consequente a traumas de maior impacto, como acidente de carro, queda de moto ou de altura. Já o hematoma subdural crônico cresce aos poucos e pode ocorrer mesmo em situações de trauma de baixo impacto.

O especialista ressaltou que o hematoma subdural crônico é mais comum em idosos e em pessoas que fazem uso de medicamentos anticoagulantes ou antiagregantes, além de alcoólatras.

“Provavelmente, deve ter sido o caso do Tony Ramos. Os sintomas podem variar desde dor de cabeça até um quadro mais intenso, que pode levar à perda de força de um lado do corpo, sonolência e, se não for tratado, até mesmo coma”, afirmou Espíndola.

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