Uberdan garante que dados da Covid-19 divulgados pela prefeitura de S. A. de Jesus são menores que os revelados pelo Estado: “vamos investigar”

Vereador Uberdan Cardoso (PT) / Foto: Voz da Bahia

O vereador da cidade de Santo Antônio de Jesus, Uberdan Cardoso (PT), afirmou nesta terça-feira (15) que os dados da Covid-19 divulgados pela prefeitura municipal são menores que os registrados pela SESAB (Secretaria de Saúde do Estado da Bahia).

De acordo com o edil em entrevista a Andaiá FM, a prefeitura não responde seus ofícios, por isto tem recorrido ao MP (Ministério Público) para investigar tal situação, “trouxe um dado importante, fiz um ofício ao MP solicitando informações sobre está disparidade entre os dados da Secretaria de Saúde do Estado e do Município. No dia desta última sessão da Câmara foi informado que houve 178 casos ativos e a SESAB apresenta 214 em nossa cidade. Óbitos são 142 pelo município e 151 pelo Estado. Como fazemos ofício e o município não responde, destinei ao MP hoje nessa perspectiva de nos informar e investigar essas disparidades nos dados. A cidade deixou de receber vacinas porque não tinha atingido a meta, esta foi atingida esse fim de semana. Então as perguntas que se fazem é: porque não atingiu antes? Alcançou, mas não informou? Como está a comunicação? Temos perguntado isto sistematicamente”, questiona.

ESCRITÓRIO DE ADVOCACIA:

O vereador expôs também sobre a desistência da contratação da prefeitura do escritório do advogado Dr. Ademir Ismerim, o qual o prefeito Genival Deolino (PSDB) já afirmou que fará admissão de outro, dada a renúncia do magistrado (reveja aqui), “temos acompanhado todos os dados, quando estamos dentro e vemos o equívoco, chamamos atenção de dentro. Quando estamos de fora, quando não somos convidados a participar da gestão, temos que usar o poder na Tribuna da Câmara e da imprensa. Se partiu de Ismerim essa desistência, parabenizo a ele pelo bom senso, pois, não era para a prefeitura chegar a esse ponto, não era nem para ter contratado escritório. O pior é que depois do contrato vieram mentiras de todos os lados, de dizer que não fazia parte do processo do prefeito (do abuso de poder econômico e compra de votos), e provei que fazia porque tenho em mãos a documentação. Depois ele falou que é para defender precatórios, mas o município tem o escritório de advocacia contratado, já pago para defender o município de precatórios. É uma pena que tenha chegado a esse ponto, é uma economia de R$ 135 mil reais, o prefeito falou hoje que vai comprar R$ 100 mil de cestas básicas, talvez tenha sobrado desses R$135 mil. Se contratar outra empresa para as mesmas finalidades são um absurdo, a população tem que se votar contra isso”, concluiu.

Redação: Voz da Bahia

google news