Os reitores defendem que o financiamento para universidades federais em 2024 seja de cerca de R$ 8,5 bilhões — o que significaria adicional de R$ 2,5 bilhões no orçamento atual, que é de R$ 6,1 bilhões.
A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) pede esse acréscimo no orçamento de 2024.
Com isso, o financiamento chegaria a um valor mais próximo do montante disponível em 2017.
O governo Lula (PT) sofre pressão dessa área, que constantemente reclama da falta de ações, projetos e repasses para as instituições públicas de ensino superior.
Além do reajuste e da reestruturação da carreira, a classe pede que haja mais investimento nas universidades e nos institutos federais (IFs) — sob o argumento da escassez de recursos para desenvolver pesquisas e até manter os locais de ensino abertos.
Em entrevista, a presidente da Andifes e reitora da Universidade de Brasília (UnB), Márcia Abrahão, voltou a defender a recomposição orçamentária destinada às universidades federais brasileiras.
Segundo a gestora, o valor atual é “insuficiente”, em nota ao Ministério da Educação disse que “o fortalecimento das universidades e institutos federais é uma prioridade do governo federal, por meio do Ministério da Educação, que tem empenhado esforços para a recomposição orçamentária das instituições de ensino.
Recursos para a manutenção e infraestrutura vêm sendo repassados por termos de execução descentralizados e serão complementados pelo PAC das Universidades”.
O órgão, porém, não informou se é possível aumentar o orçamento deste ano.
Fonte: Metrópoles