Usuários do Twitter colocam impeachment de Gilmar Mendes como assunto mais comentado no Brasil

Foto: Valter Campanato/Agencia Brasi
Foto: Valter Campanato/Agencia Brasi

Usuários do Twitter colocaram, na tarde desta segunda-feira (18), pedido para aceitar impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes como o assunto mais comentado da plataforma no Brasil.

Por meio da hastag “#AbraImpeachmentAlcolumbre”, os manifestantes apelam para o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), aceitar impeachment contra o ministro.

“Davi Alcolumbre, cumpra o seu dever e paute o impeachment de Gilmar Mendes”; “o povo tá esperando, Davi Alcolumbre. Vai pautar quando o impeachment do Gilmar Mendes?!”; e “esperamos que tenha bom senso” são alguns dos tweets compartilhados nesta tarde.

Os pedidos

Segundo o jornal O Estado de Minas, há, pelo menos, 19 pedidos para retirar o ministro Gilmar Mendes da Suprema Corte, individualmente ou em conjunto com outros ministros. Desse total, 5 foram apresentados neste ano e estão em tramitação, oferencendo denúncia contra ele por crime de responsabilidade.

Uma das denúncias destacadas pela reportagem é de autoria do jurista Modesto Carvalhosa, que justifica o impeachmente baseado em uma suposta atividade político partidária, agindo de modo incompatível com a honra, dignidade e decoro que os ministros devem possuir.

Protestos

No domingo (17) várias cidades do País foram palco de manifestações contra Gilmar Mendes. Em Salvador, os militantes, majoritariamente apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PSL), pedem o impeachment do magistrado. O ato começou às 9h, com um trio elétrico no Farol da Barra.

Políticos baianos, a exemplo do vereador Cezar Leite (PSDB) e do deputado estadual Capitão Alden (PSL), participaram da manifestação. Os militantes, vestidos com camisas da seleção brasileira e com bandeiras do país, seguiram em caminhada até o Morro do Cristo – onde os participantes cantaram o hino nacional. Alguns participantes usaram camisas e faixas em defesa de Bolsonaro. (Bocão News)

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