Vacinação contra a pólio terá mudanças: doses injetáveis substituem gotinhas

Ministério da Saúde altera esquema vacinal para aumentar a segurança

Crianças são imunizadas na tenda de vacinação instalada na Quinta da Boa Vista para a campanha contra a poliomielite e o sarampo, prorrogada até o dia 22/09 no estado do Rio de Janeiro.

A partir desta segunda-feira (4), as gotinhas contra a poliomielite, que eram aplicadas como reforço nas crianças, deixaram de ser usadas no Brasil. O Ministério da Saúde anunciou que as duas doses de reforço da vacina oral serão substituídas pela versão injetável, com base em critérios epidemiológicos, evidências científicas e recomendações internacionais, visando tornar o esquema de imunização mais seguro.

Com a mudança, o esquema vacinal contra a pólio passará a ser composto por três doses injetáveis aplicadas aos 2, 4 e 6 meses de idade, e uma única dose de reforço aos 15 meses. Antes, além das doses injetáveis iniciais, as crianças recebiam duas doses de reforço em gotas, aos 15 meses e aos 4 anos.

As gotinhas, símbolo da campanha de vacinação desde 1977, foram aplicadas por 47 anos. O Brasil não registra casos de poliomielite há 34 anos, e o personagem Zé Gotinha seguirá presente nas campanhas, mantendo sua imagem ligada à luta contra a doença e incentivando a imunização infantil.

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