‘Venho sofrendo ameaças’, diz adolescente atingida por paralelepípedo jogado por ex-namorado em Iaçu

Adolescente foi agredida com pedradas em Iaçu e denuncia ex-namorado — Foto: Reprodução/TV Bahia

A adolescente de 16 anos que ficou ferida após ser atingida por um paralelepípedo jogado pelo ex-namorado, de 17 anos, em Iaçu, cidade a cerca de 280 km de Salvador, diz que vem sofreando ameaças pelas redes sociais por causa do término do namoro, há cerca de um ano.

“Eu venho sofrendo ameaças via redes sociais, onde as ameaças dizem: “eu vou acabar com sua vida. Você não vai ser mais de ninguém se não for minha”, contou a jovem.
Ela foi atingida pela pedra no último sábado (17). Segundo relatos da vítima, ela saiu com um grupo de amigos para uma pizzaria e, na volta para casa, o ex-namorado apareceu e cometeu a agressão.

“Fui deixar um deles em casa quando o agressor apareceu gritando: “Agora vamos acertar as nossas vidas”. Ele veio me puxando pelo braço, aonde eu consegui me soltar e, logo em seguida, ele pegou um paralelepípedo que arremessou em direção da minha cabeça, mas eu consegui desviar e a pedra acertou no meu ombro e no meu queixo”, disse a jovem.

O caso foi registrado na delegacia da cidade, onde os dois adolescentes foram ouvidos. O garoto foi liberado após depoimento. A polícia informou que, como envolve dois menores de idade, o caso foi encaminhado ao Ministério Público para que seja enquadrado na Lei Maria da Penha.

A adolescente ficou com ferimentos no queixo e ombro. A família pede Justiça pelo caso.

“Agora estamos esperando que a Justiça se pronuncie e tome as medidas cabíveis para o caso, para que isso não fiquei impune”.

Em entrevista à TV Subaé, afiliada da Rede Bahia, o tio do jovem disse que ele não tinha intenção de acertar a adolescente, mas um amigo dela que o estava agredindo.

De acordo com Ítallo Bruno Araújo, delegado responsável pelo caso, uma medida protetiva de urgência foi solicitado para a adolescente.

“Solicitamos uma medida protetiva de urgência e estamos aguardamos a apreciação delas. O procedimento já está nas mãos do promotor e do juiz. Eu aconselho que nos primeiros sinais de ameaça procure as autoridades”, explicou.

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