Vídeo mostra dupla atacando Caixa da Cidade Baixa e reforça teoria da SSP sobre “ação orquestrada”

Crédito da Foto: leitor/Aratu On

Um vídeo mostra o ataque à agência da Caixa Econômica Federal localizada no bairro do Caminho de Areia, em Salvador. A ação aconteceu na noite de terça-feira (8/10), horas depois de um grupo decretar uma paralisação na Polícia Militar. As imagens mostram que os suspeitos, a bordo de uma motocicleta, atiram contra a fachada da estatal, sem nenhum alvo definido. Depois de poucos segundos, eles vão embora. Porém, antes, um detalhe chama a atenção: os responsáveis recolhem as cápsulas que ficam espalhadas. Pela manhã, o cenário foi de destruição no local, com vidros espalhados pelo chão.

INVESTIGAÇÕES

Esse e outros ataques estão sendo investigados pela Polícia Civil. Pela manhã, o delegado-chefe, Bernardino Brito, chegou a dizer que sensação de insegurança pode ter sido orquestrada por pessoas ligadas ao movimento que decretou a greve.

O grupo está reunido desde a tarde de terça-feira no Clube Adelba, localizado no bairro de Patamares. A declaração foi reforçada pelo secretário da Segurança Pública, Maurício Barbosa. “É notório que estas ações criminosas partiram de um mesmo grupo, que busca, a qualquer custo, causar pânico. Chegaremos aos responsáveis”, avisou. 

A Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou, por meio de nota, que já tem informações sobre a autoria do crime. “Estamos tomando todas as providências de polícia judiciária para indiciar a dupla”, afirmou a diretora do Departamento de Polícia Metropolitana (Depom), delegada Fernanda Porfírio, que preside o inquérito. A unidade iniciou as investigações de casos de vandalismo, após um grupo de associados à Aspra anunciar greve.  

Ainda segundo ela, o recolhimento das cápsulas dos projéteis após o atentado à agência bancária é um dos indícios que apontam relação entre a ação criminosa e pessoas vinculadas à associação. 

O secretário da Segurança Pública, Maurício Teles Barbosa, enfatizou a determinação de extremo rigor contra ações como registrada na Cidade Baixa. 

(Aratu online)

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