O presidente Jair Bolsonaro afirmou, nesta quarta-feira, 20, que “por enquanto” não pretende retirar o ministro da Educação Abraham Weintraub do comando da Pasta. Weintraub vem sendo criticado por declarações e ataques promovidos nas redes sociais nos últimos dias. “Não, por enquanto, não [sobre troca no MEC]. Todos os ministros têm liberdade de expressão, só não pode criticar o governo”, disse Bolsonaro.
Bolsonaro também disse que “tudo pode acontecer”, quando questionado se a Secretaria de Esportes deixará o Ministério da Cidadania. O presidente disse que há secretarias que merecem virar ministérios, mas que ele não fará esta mudança. “Até para dar recado de austeridade”, completou.
Em sua conta no Twitter, Weintraub classificou como “infâmia” contra o imperador Dom Pedro II a proclamação da República, que completou 130 anos na sexta-feira 15. O ministro afirmou que não defende a volta da monarquia, mas insinuou que não há o que ser comemorado na data.
“Não estou defendendo que voltemos à Monarquia mas…O que diabos estamos comemorando hoje?”, escreveu. “Há 130 anos foi cometida uma infâmia contra um patriota, honesto, iluminado, considerado um dos melhores gestores e governantes da História”, disse, sobre Dom Pedro II.
Três dias depois, na segunda-feira 18, Weintraub discutiu com um usuário no Twitter em um post sobre sua cachorra, chamada de Capitu. No vídeo, o ministro da Educação oferece um pedaço de mortadela para a cadela e diz, em tom irônico: “Você é comunistinha, Capitu? É?”. Em resposta, uma internauta rebate: “Você humanizou os ministros. Hoje eu olho para o meu primo mais babaca e falo ‘poxa, pode ser o próximo ministro da educação’”. Weintraub, então, disse: “Fico feliz, dado que a concorrência na sua família para ser o MAIS BABACA deve ser enorme. Evidentemente que você não pode concorrer…seria muito injusto…”. (Veja)
Weintraub também tem bloqueado uma série de usuários.