O deputado estadual Alan Sanches (DEM), após resultado de pesquisa aplicada pelo Instituto Paraná para consumo interno da campanha de ACM Neto (DEM) ao governo da Bahia, alfineta que enquanto o líder democrata trabalha e lidera levantamentos, o grupo do governador petista Rui Costa, coordenador do processo, sequer se entende sobre o candidato. Se a eleição fosse hoje, Neto derrotaria o senador Jaques Wagner, candidato do PT, por 50% a 22%, elegendo-se no primeiro turno.
Wagner é senador, governou a Bahia duas vezes, elegeu e reelegeu Rui governador. Porém, o comandante do PP, vice-governador, João Leão já não esconde o desejo de disputar o mesmo posto por “merecimento de sua trajetória”, destaca Alan Sanches, que também chama atenção que o líder do PSD no estado, senador Otto Alencar não estaria satisfeito com a vaga que lhe estariam reservando: a de vice na chapa de Wagner, mas sim permanecer na senatória, cujo PSB e PCdoB estaria de olho.
“Enquanto Neto trabalha e cresce, Rui não consegue liderar sua base e a eleição se aproxima. O vice-governador fala abertamente não estar muito contente com o fato de o PT já ter anunciado a pré-candidatura do senador ao governo da Bahia, em 2022, sem consultar os demais partidos que compõem o grupo político que dá sustentação ao seu governo há 14 anos e sempre tendo hegemonia. Com base nesse contexto, colocou seu nome a postos sugerindo se tratar de um clamor dos baianos, o que favorece nosso candidato”, enfatizou, reforçando que outras siglas mantém a mesma insatisfação que logo virá à tona.
“E neste meio tempo o ex-prefeito da capital avança pelas cidades baianas, conhece cada vez mais problemas, prepara estratégias para mudar, eleva sua popularidade, bem como o arco de alianças”, comemorou. (Ascom)