A vacina contra o covid-19 deve ser incluída no calendário do programa de imunização do Brasil ainda este ano. A informação foi anunciada pelo diretor do Programa Nacional de Imunizações (PNI), Eder Gatti, na Jornada Nacional de Imunizações, que acontece em Florianópolis até o próximo sábado (23).
A revelação do diretor chega após o Brasil atingir a marca de 540 milhões de doses aplicadas durante três anos. Em 2023, o país passa por um período de transição na vacinação contra a covid-19, das campanhas emergenciais para a imunização de rotina.
O gestor contou ainda que os municípios realizam trabalhos há praticamente três anos em uma campanha de vacinação contra a covid, porém a mudança no cenário epidemiológico da doença necessita da incorporação dessa vacina no calendário do programa.
Neste ano, o Ministério da Saúde estendeu a vacinação com doses de reforço bivalentes para toda a população acima de 12 anos de idade. A adesão, no entanto, foi baixa até mesmo para os grupos prioritários, considerados de maior risco de agravamento da doença.
Enquanto 516 milhões de doses de vacinas monovalentes foram aplicadas no país, somente 28 milhões de bivalentes foram administradas, registrando apenas 217 mil em adolescentes.
Para o próximo ano, o projeto ainda em elaboração é a adoção de um calendário de vacinação contra a covid-19 na rotina de crianças menores de 5 anos, e doses de reforço periódicas ao menos uma vez por ano para grupos de risco, como idosos, imunocomprometidos (pacientes com sistema imunológico debilitado) e gestantes, seguindo orientação da Organização Mundial da Saúde (OMS). Há ainda a possibilidade de inclusão de outros grupos como profissionais de saúde e comunidades tradicionais.
As informações são via publicação da Agência Brasil