A nota de R$ 200 foi lançada em meio à pandemia de covid-19 e, desde setembro de 2020, ao menos 450 milhões de cédulas foram emitidas pelo Banco Central. De acordo com o órgão, a criação da nova nota foi uma resposta ao aumento da demanda das famílias brasileiras pelo uso de dinheiro físico.
Diferente das demais cédulas, que têm vários tamanhos – quanto maior o valor, maior a cédula – , a nota de R$ 200 tem as mesmas medidas da nota de R$ 20. O Banco Central divulgou um vídeo (acima) e dicas para identificar se uma nota de R$ 200 recebida não foi alvo de falsificação.
Dicas
O lado da cédula que mostra a Efígie da República é a frente e o que exibe o animal (neste caso, o lobo-guará) é o verso. São oito os principais elementos que atestam a autenticidade da nota:
• Número que muda de cor;
• Número escondido;
• Fio de Segurança;
• Marca d’água;
• Elementos fluorescentes;
• Quebra-cabeça;
• Alto-relevo;
• Microtexto.
No canto superior direito da cédula, no lado da frente, o número que indica seu valor muda de cor quando ela é movimentada; ele passa de azul para verde, e uma faixa brilhante parece rolar pelos algarismos.
Um pouco abaixo, há um quadrado com o desenho de folhas. Ao colocá-lo na altura dos olhos, na posição horizontal e em um local bem iluminado, é possível ver o número 200 na área indicada. No verso, o número escondido fica acima da escrita “duzentos reais”.
Já próximo à boca da Efígie da República, no meio da nota, existe um fio de segurança. Para vê-lo, basta colocar a nota contra a luz.
Entre a Efígie da República e a escrita de “200 reais”, uma marca d’água no formato do lobo-guará, acompanhada do número 200, é outro sinal da autenticidade da cédula.
Abaixo da escrita “República Federativa do Brasil”, no canto esquerdo superior, há um pequeno quebra-cabeça. Quando colocado contra a luz, deve ser possível enxergar que as partes do desenho do verso completam as da frente.
Outros dois sinais podem ajudar a sanar as dúvidas. Com o tato, sente-se o relevo de diferentes partes da cédula em seus dois lados, como os numerais que indicam seu valor e a faixa vertical de folhas, flores e frutos. E, por fim, com um uma lente de aumento, o valor da nota impresso muito pequeno pode ser detectado em várias áreas, como em torno do lobo-guará e em torno da efígie.
O que fazer se a nota for falsa?
Se, após conferir os principais itens de segurança e comparar a nota com outras de mesmo valor, ela ainda parecer suspeita quanto à sua autenticidade, é preciso recusá-la.
Já se uma nota falsa foi recebida sem que houvesse uma suspeita, quem está em posse da cédula não deve passá-la adiante. A recomendação do BC é encaminhar a nota para ser examinada na rede bancária, solicitando o recibo de retenção.
Raisa Toledo/Estadão Conteúdo