O secretário especial de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, reconheceu a possibilidade de mudanças no texto da reforma da Previdência, que deverá ter sua admissibilidade votada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara no dia 23.
Foi ressaltado que quaisquer alterações não vão diminuir a economia buscada pelo governo. A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) prevê uma economia de R$1,1 trilhão em 10 anos. Segundo Paulo Guedes, o ministro da Economia, é necessário um texto que assegure pelo menos R$1 trilhão para a sustentabilidade das contas públicas.
“Estamos tratando do tema com os líderes que nos procuraram para trazer algumas sugestões, é possível algumas modificações”, disse Marinho após reunião no Ministério da Economia.
Marinho não quis detalhar quais pontos poderiam ser modificados com o texto já na CCJ, já que negociações seguem em andamento. Ele lembrou que vários deputados estão retornando do feriado de Páscoa, e que desde quinta-feira vem conversando com líderes pelo celular. (Metro 1)