O advogado Paulo Kleber Carneiro Carvalho Filho se manifestou, neste sábado (8), após Associação dos Magistrados da Bahia (Amab) emitir uma nota de desagravo contra ele, por ofensas proferidas contra a juíza de Direito Isabela Kruschewsky, titular da 32ª Vara dos Juizados Especiais e da 2ª Turma Recursal da Comarca de Salvador (clique aqui e saiba mais). “A juiza xingou primeiro o advogado, e o menoscabou, menosprezando toda a classe de advogados, não só a mim”, defendeu Carvalho Filho, em nota de direito de resposta.
De acordo com o advogado, “houve cometimento de crime por parte da magistrada, primeiro de difamação ao chamar de ‘desonesto’ e ‘perigoso’, segundo de constrangimento ilegal, já que não permitiu o exercício do mister do advogado, previsto em lei Federal. Além do crime de Abuso de Poder e Autoridade promovido pela magistrada Recursal”. Paulo Kleber afirmou ainda que “a juíza e a Amab tentam, com palavras garbosas, e o ar de superioridade que lhes são peculiar, alterar a verdade dos fatos”. Segundo o advogado, a gravação de 10 minutos da própria sessão da 2ª Turma, onde ocorreu o desentendimento, “é clara”.
Paulo Kleber Carneiro Carvalho Filho afirma ainda que “A Amab utiliza de sua envergadura e tenta ludibriar a mídia e até mesmo os outros juízes integrantes da honrosa e ímpar entidade de classe, que sabemos que têm como integrantes, em sua maioria, magistrados sérios e comprometidos, para vitimizar a juíza Isabela Kruschewsky Pedreira, como se ela fosse a vítima da situação, quando, em verdade, as levianas acusações foram proferidas por ela contra um advogado que detém imunidade profissional, e é essencial a administração da Justiça, conforme art. 133 da Constituição Federal”.