A ciência comprova: a musculação protege a saúde das mulheres

Foto: acoblund/Thinkstock/Getty Images
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É fácil se render aos encantos do corrida ou de uma aula de zumba. Os exercícios aeróbicos são os favoritos quando o assunto é atingir a meta diária de atividade física recomendada pelos profissionais. Acontece que a predileção por esse tipo de exercício – que aumenta a circulação sanguínea e a capacidade respiratória – acaba, consequentemente, implicando na falta de interesse pelas sessões de musculação, especialmente entre as mulheres.

O equívoco desse cenário: os treinos de força estão longe de ser apenas uma atividade indicada para quem quer ver os músculos crescerem. Cientistas americanos, após analisarem os dados de mais de 36 mil mulheres, concluíram que puxar peso previne em até 30% o diabetes tipo 2 e em 17% as doenças cardiovasculares, a exemplo do ataque cardíaco e do derrame.

Além disso, as participantes que marcaram o ponto na academia também apresentaram um índice de massa corporal menor, maior chance de se alimentar de forma saudável e baixa probabilidade de serem fumantes quando comparadas às que passavam longe dos halteres.

Não estamos dizendo que você deve trocar um tipo de exercício pelo outro, pelo contrário. A ideia é combiná-los, já que, juntos, seus benefícios se intensificam – o estudo descobriu que mulheres que faziam musculação juntamente com 120 minutos de exercícios aeróbicos por semana tinham um risco 65% menor de desenvolver diabetes.

Os pesquisadores afirmam que uma análise mais profunda precisa ser feita para chegarem a um consenso de quanto tempo de musculação deve ser recomendado oficialmente, mas até lá, eles garantem: puxar peso, nem que seja uma vez na semana, já ajuda a manter a saúde.

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