Anvisa alerta para risco de “Síndrome do Lobisomem” em bebês expostos ao Minoxidil

Contato com o medicamento pode causar crescimento anormal de pelos em crianças; casos foram registrados na Europa.

Foto: Marcelo Camargo//Agência Brasil

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) emitiu um alerta nesta quinta-feira (17) sobre o risco de bebês desenvolverem hipertricose — conhecida popularmente como “Síndrome do Lobisomem” — após contato com áreas do corpo onde foi aplicado o medicamento Minoxidil.

O Minoxidil é bastante usado no tratamento da calvície e queda de cabelo, além de ser aplicado por muitas pessoas para preencher falhas em barbas e sobrancelhas. Segundo a Anvisa, o problema surge quando os bebês entram em contato direto com a pele onde o produto foi aplicado, o que pode provocar um crescimento anormal e excessivo de pelos em todo o corpo da criança.

A síndrome, considerada extremamente rara, é caracterizada justamente pela presença de pelos densos e escuros que cobrem quase todo o corpo, exceto a palma das mãos e a sola dos pés.

O alerta foi reforçado após diversos casos serem registrados em países da Europa. De acordo com relatos, o quadro só começou a regredir meses depois da interrupção do contato com o medicamento.

A Anvisa recomenda que os responsáveis redobrem a atenção, evitando que crianças toquem áreas tratadas com Minoxidil e reforçando os cuidados com a higiene das mãos e superfícies que possam entrar em contato com o produto.

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