O desespero se instala na família de Sâmia Maria de Souza Santana, criança de apenas 6 anos diagnosticada com pneumonia e crise asmática, moradora do Mutum de Baixo. Enquanto aguardavam ansiosamente pela tão necessária ambulância para a transferência urgente da menina da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) em Santo Antônio de Jesus para o Hospital da Criança em Feira de Santana (reveja aqui), a família se via impotente diante da demora e da crescente preocupação com a saúde da pequena.

O tio de Sâmia, Fábio Fernandes, compartilhou ao Voz da Bahia, o desabafo da família, expressando sua angústia diante da situação crítica. “Marcus, estou te ligando, pois estamos aqui desesperados, a saturação da menina vem baixando. Prometeram uma ambulância, 17h, 20h e 22h e até agora, neste momento às 6h30 deste domingo (31), não chegou. Meu Deus, que absurdo, Sâmia corre risco de morte e necessita ser tratada em Feira com urgência”, relatou Fábio, demonstrando a aflição vivenciada por toda a família diante do perigo iminente que Sâmia enfrentava.

A agonia se estendeu por horas a fio, desde a regulação de Sâmia da UPA até o Hospital da Criança em Feira de Santana, que ocorreu por volta das 16h deste sábado (30). No entanto, a falta de uma ambulância disponível para realizar o transporte da criança tem gerado um verdadeiro drama para a família, que clama por uma resposta imediata das autoridades competentes.

Enquanto Sâmia luta contra a deterioração de sua saúde, sua família enfrenta uma corrida contra o tempo para garantir que ela receba o tratamento adequado o mais rápido possível. A espera pela ambulância se tornou uma prova de resistência e paciência, mas a urgência da situação não pode ser ignorada.

Neste momento crítico, é essencial que os serviços de saúde ajam com celeridade e eficiência para providenciar o transporte de Sâmia para o hospital, onde ela poderá receber os cuidados médicos necessários para sua recuperação. A vida da pequena Sâmia está em jogo, e cada minuto perdido aumenta o risco de complicações irreversíveis.

Reportagem: Voz da Bahia