Após três anos de queda, abertura de empresas volta a crescer na Bahia

Foto: Licia Rubinstein/Agência IBGE Notícias

Após três anos de quedas consecutivas, a “natalidade” empresarial volta a crescer na Bahia. De acordo com o estudo Demografia das Empresas e Estatísticas do Empreendedorismo 2017, divulgado nesta quinta-feira (17) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), foram criadas cerca de 27.198 unidades locais de empresas no estado no ano de 2017. Esse número é 9,6% maior que o ano anterior, 2016, quando foram cridas 24.809 empresas novas.

Porém o número de unidades empresariais que começaram a atuar na Bahia em 2017 ainda é menor desde 2014 (29.145). Ele ficou 33,3% abaixo do registrado em 2010, ano em que o estado viveu o melhor período de criação de novas empresas, com 40.761 nascimentos. A taxa de natalidade de unidades locais empresariais na Bahia, em 2017, ficou em 12,1%, mostrando também a primeira aceleração depois de três anos.

Além de terem nascido mais unidades locais de empresas na Bahia em 2017, também houve uma leve queda na mortalidade delas (-1,9%), de 37.206 encerradas em 2016 para 36.506 em 2017. Com mais empresas nascendo e menos morrendo, em 2017, o número de unidades locais teve um leve aumento no estado (+0,2%), chegando a 225.537, o que representou um saldo positivo de mais 561 empresas na Bahia, em um ano.

Entretanto, mesmo um pouco acima da média nacional (11,4%), a taxa de natalidade empresarial na Bahia ficou levemente abaixo da verificada no Nordeste (12,5%) e foi apenas a 17ª entre os 27 estados. Já a taxa de sobrevivência empresarial no estado, mostrou uma discreta retração, de 84,0% para 83,6%, ficando um pouco acima da média do Nordeste (83,0%), mas abaixo da verificada no Brasil como um todo (84,8%).

A Bahia se manteve, em 2017, com o 7º maior parque empresarial do país, ranking que é liderado por São Paulo (1.464.544 de unidades locais de empresas), Minas Gerais (526.543) e Paraná (411.669). Entre os estados, Rio Grande do Sul (87,4%) e Santa Catarina (87,2%) tinham as maiores taxas de sobrevivência empresarial, enquanto Maranhão (80,1%) e Amazonas (78,5%) tinham as menores. A Bahia ficava na 13ª posição. (bahia.ba)

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