Bahia sai na frente mas, com um a mais, sofre empate do Cruzeiro

Foto: Vinnicius Silva/Cruzeiro

O Bahia segue sua maré sem triunfos. Desta vez, ficou no empate em 1×1 com o Cruzeiro, na noite deste domingo (3), no Mineirão. Mesmo com um a mais desde os 18 minutos do segundo tempo, o tricolor não soube aproveitar a vantagem e chegou ao seu quarto jogo sem fazer os três pontos no Brasileirão.

Artilheiro do Bahia no ano, com 26 gols, Gilberto estava há oito partidas sem balançar as redes e acabou perdendo a posição para Fernandão. E era pelo camisa 20 que as finalizações passavam durante o primeiro tempo – mas não davam certo.

Na segunda etapa, porém, o atacante conseguiu, finalmente, comemorar seu gol. Quando tentava ajeitar para finalizar, a bola bateu na mão de Orejuela e o juíz deu o pênalti. Fernandão chutou e abriu o placar, aos 20 minutos. A festa, porém, não demorou muito: aos 28, Sassá chutou bonito, no ângulo, e deixou tudo igual.

Com o resultado, o Bahia seguiu na 9ª colocação. Mas, apesar da derrota, viu a diferença para o G6 diminuir de 6 para 4 pontos e continua sonhando com a ida para a Libertadores. Enquanto isso, o Cruzeiro chegou a sua nona partida sem perder.

O jogo
No primeiro tempo, o que se via era uma partida equilibrada. O Crizeiro tinha a posse de bola e tentava tomar a iniciativa mas, ao mesmo tempo, dava espaços e oferecia várias chances para o Bahia contra-atacar. 

Enquanto o Bahia tentava com Moisés e Élber, o Cruzeiro respondia com Orejuela e Thiago Neves. Aos 7 minutos, o tricolor teve uma ótima chance, quando Nino Paraíba levantou e Fernandão subiu, mas a cabeçada foi para fora. Pouco depois, foi a vez de Élber cruzar para o camisa 20, mas a defesa da Raposa afastou. Flávio ainda conseguiu achar a sobra, mas Fábio caiu no canto para fazer boa defesa. 

Os anfitriões mineiros tiveram uma ótima oportunidade com David. Orejuela dominou e alçou na cabeça do camisa 11, que mandou para fora para a felicidade tricolor.

O Esquadrão tomou um novo susto aos 25. No levantamento para a grande área, Cacá enviou para o meio e encontrou Fred livre, na cara do gol. O atacante, porém, chutou por cima. Aos 29, o camisa 9 conseguiu balançar a rede do goleiro Douglas, depois de receber cruzamento rasteiro de Dodô, mas o árbitro viu o impedimento e anulou.

Na volta do intervalo, o Cruzeiro fez pressão. Primeiro, com David, mas o árbitro anulou o lance por impedimento. Depois, tentou mais uma vez com o camisa 11, mas Douglas defendeu. E então, com Marquinhos Gabriel em chute de fora da área, só que o juíz marcou falta de Dodô no início do lance.

A primeira grande chance do Bahia do segundo tempo veio aos 11 minutos. Nino Paraíba avançou e cruzou na medida para Fernandão, que tirou tinta da trave de Fábio. 

Seis minutos depois, Fernandão arriscou para o gol e a bola tocou na mão de Orejuela. O árbitro revisou o lance no Var e marcou o pênalti para o Esquadrão. O mesmo camisa 20 tricolor pegou a bola e chutou no fundo da rede de Fábio. Já o lateral direito cruzeirense levou o segundo cartão amarelo e foi expulso. 

O Bahia, porém, não demorou muito com a vantagem no placar. Aos 28, Sassá – que foi muito pedido pela torcida no estádio – tocou para Thiago Neves, que devolveu. O atacante então bateu no ângulo do gol de Douglas, empatando a partida.

No fim, Rogério ainda chegou perto de fazer um golaço, mas Fábio fez uma linda defesa e o 1×1 permaneceu.

FICHA TÉCNICA
Cruzeiro x Bahia
Campeonato Brasileiro – 30ª rodada

Local: Mineirão, em Belo Horizonte
Data: 03/11/2019 (domingo)
Horário: 19h00
Árbitro: Wagner Reway (PB)
Auxiliares: Bruno Raphael Pires (GO) e Oberto da Silva Santos (PB)
VAR: Paulo Roberto Alves Junior, com auxílio de José Mendonça da Silva Junior e Jefferson Cleiton Piva da Silva (todos do PR).
Cartões amarelos: Orejuela (2x) e Fred (Cruzeiro)
Cartão vermelho: Orejuela (Cruzeiro)
Gols: Fernandão (Bahia)
 

Cruzeiro: Fábio; Orejuela, Cacá, Léo, Egídio; Henrique, Éderson, Thiago Neves; Marquinhos Gabriel (Ezequiel), David (Sassá) e Fred (Edílson). Técnico: Abel Braga. 

Bahia: Douglas; Nino Paraíba, Lucas Fonseca, Juninho e Moisés; Flávio, João Pedro e Marco Antônio (Lucca); Artur, Élber (Rogério) e Fernandão (Arthur Caíke). Técnico: Roger Machado.

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