O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) criticou o diretor-presidente da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, em live no Facebook na noite desta quinta-feira (23). O comentário feito era uma justificativa do chefe do Executivo sobre a cobrança que tem recebido para seguir as recomendações da pasta.
“Eu acho uma coisa: eu não tenho números, mas entre o Brasil por exemplo que tem renda per capita e um país pobre de um outro continente, africano por exemplo. A expectativa de vida é maior aqui ou maior em Zimbabue? é maior aqui. Por que tem a renda maior. Então, se a nossa renda vai cair a morte chega mais cedo. É isso que eu sempre busquei levar ao conhecimento público. Não podia fugir da verdade. Estou respondendo processo dentro e fora do Brasil e estou sendo acusado de genocídio por ter defendido uma tese diferente da OMS. O pessoal fala tanto da OMS, o diretor-presidente da OMS é médico?Não é médico, sabia disso?”.
E alfinetou: “Mesma coisa do que falar aqui no Brasil que o presidente da Caixa não fosse alguém da Economia. Não tem cabimento. E eu fosse o presidente da Caixa, com todo o respeito, eu não ia fazer nada lá. Se você Pedro [Pedro Guimarães – também presente na live] viesse para o Exército, você não ia fazer nada lá. Então o presidente da OMS não é médico. E o pessoal: tem que seguir a OMS, tem que seguir o Ministério da Justiça. Seguir determinações, orientações. Como por exemplo, a Anvisa. Também diz na lei última, na lei que trata desse assunto, desse ano, que para determinadas questões restritivas a Anvisa tem que ser consultada e não foi consultada”, retrucou. (Correio Braziliense)