O general da reserva e ex-ministro Walter Braga Netto apresentou sua defesa ao Supremo Tribunal Federal (STF) em resposta à denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre a suposta tentativa de golpe de Estado. No documento, ele classificou as acusações como “ilógicas e fantasiosas” e solicitou a rejeição da denúncia.
Segundo a defesa, Braga Netto não teve acesso completo às provas do processo, o que configuraria cerceamento de defesa. Os advogados também argumentam que a PGR não forneceu todos os elementos necessários para um contraditório adequado.
O ex-ministro ainda negou qualquer envolvimento em um suposto plano para assassinar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), chamando a acusação de absurda e sem fundamento. Ele afirmou que a própria denúncia se contradiz ao usar como base um depoimento que, segundo ele, não tem credibilidade.