Casar diminui o risco de doenças cardiovasculares, aponta estudo

Foto: photominus/Thinkstock/Getty Images
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Manter uma alimentação saudável, praticar exercícios com regularidade e não fumar são alguns hábitos que protegem a saúde do coração, mas você pode adotar outra medida – que nada tem a ver com dieta ou atividade física. Uma pesquisa publicada no Heart, portal da Sociedade Britânica Cardiovascular, aponta que o casamento também é capaz de impedir doenças cardíacas, como enfarto e derrame. Na investigação, foi descoberto que quem não está casado – por ser solteiro, após divórcio ou falecimento do parceiro (a) – tem 42% mais chances de desenvolver problemas cardiovasculares. Essas pessoas também são mais propensas a morrerem de doenças da artéria coronária (42%) e derrame (55%) em comparação a quem mantém um relacionamento estável. Entre os divorciados (tanto homens quanto mulheres), o risco de ter doenças no coração é 35% mais alto do que entre quem trocou as alianças. Já viúvos de ambos os sexos são 16% mais propensos a terem um derrame. Os pesquisadores realizaram uma revisão de 34 estudos sobre saúde cardiovascular, feitas com mais de 2 milhões de pessoas entre 42 e 77 anos, de vários lugares do mundo. Eles perceberam que 80% dos problemas do coração podem ser atribuídos a fatores de risco como idade, pressão arterial e colesterol, mas pouco se sabe sobre as causas dos outros 20%. Por isso, analisaram o estado civil. (Boa Forma)


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