Uma decisão do Senado, revelada nesta quarta-feira (1º) pelo jornal O Estado de S. Paulo, tem gerado revolta e muitas críticas nas redes sociais.
Conforme apontou a reportagem, na primeira reunião após o Carnaval, os senadores decidiram, com aval do presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD), se autoconceder semanas reduzidas de trabalho.
Os parlamentares, agora, só votarão projetos às terças, quartas e quintas-feiras. Segundas e sextas terão sessões não deliberativas, o que significa que não será considerado falta caso os senadores não compareçam.
Além disso, ainda segundo o Estadão, foi instituído o “mês de três semanas”. Funcionará assim: na última semana do mês, o trabalho será remoto e “com pauta tranquila”.
Na prática, o senador só precisará trabalhar nove dias num mês em Brasília.
Vale lembrar que o salário atual dos senadores é R$ 39,2 mil, mas o valor irá saltar para R$ 41,6 mil a partir de abril. O reajuste foi definido no final de 2022. (ba)