O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou os últimos nomes que vão integrar o quadro de ministros do seu futuro governo. Nas últimas semanas, o petista já havia antecipado 21 escolhas, entre elas do ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), para o Ministério da Fazenda; do senador eleito Flávio Dino para Justiça e Segurança Pública; ex-governador Camilo Santana na Educação; Margareth Menezes foi confirmada no Ministério da Cultura; Nísia Trindade ficou com a Saúde; Silvio Almeida, Ministério dos Direitos Humanos; e o próprio vice de Lula, Geraldo Alckmin, assumirá o Ministério da Indústria, Comércio e Serviços. Nesta quinta-feira, 29, durante coletiva de imprensa em Brasília, Lula confirmou outros 16 escolhidos, chegando a 37 ministros nomeados. Os novos anunciados são: Simone Tebet assumirá o Ministério do Planejamento; Jader Filho comandará o Ministério das Cidades; Carlos Fávaro ficará com o Ministério da Agricultura e Pecuária; Alexandre Silveira, Ministério de Minas e Energia; Paulo Teixeira, Ministério do Desenvolvimento Agrário; Waldez Góes, Ministério da Integração Nacional; Juscelino Filho, Ministério das Comunicações; Paulo Pimenta, Secretaria da Comunicação Social; Carlos Lupi, Ministério da Previdência Social; Marina Silva, Ministério do Meio Ambiente; Daniela Souza Carneiro, Ministério do Turismo; Renan Filho, Ministério dos Transportes; Sônia Guajajara, Ministério dos Povos Originários; Ana Moser, Ministério do Esporte; André de Paula, Ministério da Pesca e Aquicultura; e General Gonçalves Dias, Gabinete de Segurança Institucional (CGI). Durante a coletiva, Lula também anunciou os nomes dos líderes do futuro governo no Congresso Nacional. São eles: Jaques Wagner, líder no Senado Federal; José Nobre Guimarães, líder na Câmara dos Deputados; e Randolfe Rodrigues, líder do Congresso Nacional.
Durante o anúncio, Lula também falou sobre algumas escolhas. Antes de oficializar as indicações de Simone Tebet, Marina Silva, Ana Moser, Sônia Guajajara e Daniela Souza Carneiro, o petista destacou que esse é o governo com o maior número de ministras da história do Brasil e exaltou a presença de Guajajara entre os indicados. “Nunca teve tantas mulheres ministras, nunca antes tivemos uma indígena ministra dos povos indígenas”, afirmou Lula. Em outro momento, Lula também falou que um indígena deverá ser escolhido para presidir a Fundação Nacional do Índio (Funai), e que o nome será definido a partir de segunda. Ao anunciar Waldez Góes como ministro da Integração Nacional, o petista destacou que o atual governador do Amapá não terá apenas o papel de ministro e que terá que atuar na articulação com o União Brasil, que anunciou que não fará parte da base de apoio do governo. “Estou otimista que vamos começar trabalhando”, disse Lula, que também ressaltou a intenção de ter uma reunião com todos os ministros e um encontro com os governadores já na semana que vem. (JP)