Comandante-geral da Polícia Militar da Bahia, o coronel Anselmo Brandão lamentou as brechas da fiscalização de explosivos no país diante do aumento de ataques a caixas eletrônicos na capital baiana. Em entrevista Mário Kertész hoje (29), durante o Jornal da Bahia no Ar da Rádio Metrópole, ele comentou que, embora as Forças Armadas atuem intensivamente no combate ao crime dessa modalidade, os criminosos acabam encontrando meios para viabilizar o contrabando.
“É controlado, mas infelizmente em nosso país, esse controle sempre tem as brechas. Temos muitas usinas e empresas que compram esses equipamentos para fazerem mineração e exploração. Tanto que tem muito desvio”, disse Brandão.
“O Exército, por mais que fiscalize, sempre há desvio. A clandestinidade é igual à arma. Onde elas chegam? Pelas fronteiras. O cara sai de Ponta Porã e vai até Pernambuco. São muitos veículos. Por mais que a PRF faça a abordagem, tem como passar. Infelizmente, não vou dizer aqui para as pessoas que a gente não tem o controle”, acrescentou. (Metro1)