A defesa de Daniel Alves apresentou um novo recurso de liberdade, informou o portal “Sevimedia”, nesta terça-feira, 16. De acordo com a publicação, os advogados alegaram que o risco de fuga do jogador com longa passagem pela seleção brasileira é “inexistente” – este foi o motivo para a Justiça da Espanha manter a prisão preventiva do ex-Barcelona. No documento, que contém 36 páginas, os representantes dizem que a fuga é impensável pela “desgraça desnecessária” que tal ato poderia acarretar aos familiares do atleta. O ofício faz ainda referências extensas à consistência do laudo pericial entregue ao juiz e também do material audiovisual analisado das câmeras da casa noturna Sutton, onde o brasileiro teria cometido violência sexual contra uma jovem espanhola.
Segundo o portal, a equipe jurídica entende ainda que, os dois minutos que decorrem entre a ida de Dani Alves ao banheiro seguido da jovem momentos depois, são fundamentais para mostrar que não houve nenhum tipo de coação. “Parece que eles decidiram de comum acordo e que ela consultou os amigos sobre a conveniência de se trancar no box”, afirma a carta, com base no que pode ser visto nas imagens e se sabe o teor do que todas declararam sobre esse momento. Por fim, a defesa de Dani Alves lembrou da disponibilidade do jogador em colaborar com o caso de forma voluntária ao deixar o México para comparecer e prestar esclarecimentos já sabendo que havia sido denunciado por crime sexual. Sobre a contradição no primeiro depoimento, os advogados disseram que a negativa do jogador em ter participado do ato foi para “salvar o casamento com Joana Sanz”, algo que não aconteceu. (Metro1)