A dipirona é uma substância muito utilizada para aliviar sintomas de febre e dor. No entanto, em vários países no mundo, a dipirona é proibida de ser comercializada.
Antigamente, a dipirona era comercializada e altamente consumida em várias partes do mundo. Porém, isso mudou na década de 1960, quando surgiu um uma publicação científica alegando riscos de agranulocitose, uma condição no sangue que reduz células de defesa e prejudica nosso sistema imunológico.
Esses estudos foram realizados com o consumo de aminopirina, uma substância com semelhanças químicas quase idênticas à da dipirona.
Após essas comprovações, não demorou muito para começar as primeiras proibições ao longo do mundo. Nos EUA, a agência reguladora Food and Drug Administration (FDA) retirou por completo a dipirona do mercado em 1977.
Em seguida, outros países seguiram o mesmo caminho, do qual foram incluídos Japão, Reino Unido e boa parte das nações pertencentes à União Europeia. Contudo, outras contraprovas surgiram ao longo dos anos. Um bem importante é o Estudo Boston, que mostrou resultados que, a cada 1 milhão de indivíduos que tomaram a dipirona, somente 1,1 teve alguma variação para agranulocitose.
Em contrapartida, alguns países que resolveram voltar atrás com a proibição, detectou uma grande quantidade de pessoas que desenvolveram alterações sanguíneas após o uso da dipirona.