A direção do PRB avaliará nos próximos dias a situação de Tia Eron, exonerada neste final de semana do cargo de secretária nacional de Políticas para as Mulheres. Segundo o jornal Estado de São Paulo, a falta de produtividade foi a causa da demissão. Eron nega.
A situação da ex-deputada federal é ainda mais “delicada” porque ela teria acumulado desafetos dentro do próprio partido nos últimos meses. Embora seja próxima ao presidente nacional do PRB, Marcos Pereira, e líderes da Igreja Universal, seu destino político ainda é incerto.
Por enquanto, segundo apurou o bahia.ba, a única hipótese descartada mesmo é a volta de Tia Eron para a administração do prefeito ACM Neto (DEM), em Salvador. No início do ano, Neto chegou a ser pressionado por líderes da igreja no início do ano a acomodá-la em uma secretaria municipal, mas resistiu.
Eron não deixou saudade na Secretaria de Promoção Social e Combate à Pobreza (antiga Semps, atual Sempre).
Na semana passada, antes de se tornar pública sua exoneração, a assessoria de imprensa da ex-deputada informou ao bahia.ba que o PRB decidirá sobre uma possível candidatura à vereadora de Salvador em 2020.
Em 2011, ela foi a vereadora mais faltosa da capital baiana. Esteve presente em somente 35 das 62 sessões da Câmara Municipal. Em 2018, Tia Eron foi a quarta deputada federal da bancada baiana que mais faltou às sessões (8,2%). Procurado, o deputado federal Márcio Marinho, presidente do PRB baiano, não retornou os contatos da reportagem. (Bahia.Ba)