Diretor da nova empresa de transporte coletivo em S. A. de Jesus admite que há ônibus com pendências no licenciamento

Foto: Reprodução

Nesta sexta-feira (16), José Antônio, o diretor da empresa Romastur, que substituiu a Lorentur nos serviços de transporte coletivo em Santo Antônio de Jesus (reveja aqui), falou sobre os veículos que estão circulando na cidade. Além de responder o que a oposição tem questionado sobre a documentação dos ônibus que circulam no município.

Em entrevista a Andaiá FM, o diretor da Romastur esclareceu do porque a empresa começou a prestação de serviço tão rápido após a saída da Lorentur, “fomos buscados pelo poder público municipal para prestar o serviço em substituição ao que já estava. É notório, como prestadores de serviço, a empresa jamais negaria de fazer isso. Aceitamos da administração municipal sobreviver com a receita arrecadada do passageiro, providenciamos os carros. Foi muito em cima da hora, mas de qualquer forma conseguimos fazer isto e estamos operando. Acredito que nossos clientes estão gostando e vamos melhorar”, expôs.

Há acusações da oposição ao governo Genival Deolino (PSDB), que questionou a irregularidade dos veículos. Sobre os ônibus, José confirmou que há coletivos com pendências no licenciamento, mas por causa das dificuldades da pandemia do coronavírus, “os nossos veículos têm as placas de outro estado, de São Paulo, pois, a empresa é de lá. Por conta do coronavírus, o Detran de São Paulo, assim como o da Bahia, suspenderam o licenciamento através de decreto, devido ao processo da pandemia e a parada das empresas do transporte público, nós não tivemos o motivo de acelerar o processo de licenciamento. Com a vinda, apesar de tantas atribuições para acelerar o processo de trazer os ônibus, entendemos que isso é importante, mas o fundamental seria arrumar os carros, deixar eles na condição perfeita para o transporte do pessoal. Com relação à documentação, estamos providenciando, já pagamos 50% dos carros e essa próxima semana a frota completa estará regularizada. Mas não foi porque a empresa deixou de mão, mas sim por causa das dificuldades do Detran”, esclareceu.

Redação: Voz da Bahia

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