Acompanhando o pré-candidato ao governo do estado, o senador Jaques Wagner (PT), declarou durante coletiva de imprensa na manhã deste domingo (3) em Feira de Santana, que assim como Rui Costa (PT), que até então era desconhecido pela população baiana, ganhou a eleição, Jerônimo Rodrigues seguirá no mesmo caminho.
“Eu acho que tanto Rui, quanto Jerônimo até mais do que eu, porque quando eu cheguei ao governo nós não tínhamos experiência nenhuma. Rui ganhou experiência porque ele foi meu articulador político e foi da Casa Civil. Jerônimo é o responsável pelos dois programas de governo do Rui Costa, rodou essa Bahia toda, foi secretário de Desenvolvimento Regional é secretário de Educação até ontem, então conhece a Bahia inteira e o mundo da educação, o ramo da agricultura, então pessoalmente apesar de serem seres humanos diferentes, eu posso afirmar que do mesmo jeito que eu disse que Rui iria emplacar, ele vai emplacar tranquilamente. É um homem de diálogo, um homem preparado, conhece a Bahia se relaciona muito bem e não teve cara feia de ninguém”, afirmou.
Ainda de acordo com Jaques Wagner, o grupo político tem tudo para vencer esta eleição.
“Essa é uma campanha de alto nível, uma campanha como a gente sempre fez, mostrando o nosso projeto nacional e o projeto total da Bahia, animando a militância e trabalhando para ganhar um argumento sem xingamentos. Sempre foi o nosso jeito de fazer política, eu estou muito convicto de que nós temos tudo para ganhar, mas claro que eleição não morre de véspera, você ganha até o último dia, mas o nosso povo está acostumado a trabalhar, temos as melhores bandeiras. Lula puxando de um lado Rui com mais de 70% de avaliação positiva, é um grupo muito forte e já tem 16 anos de história na Bahia, um grupo que só fez o bem pela Bahia modernizando e temos uma condução nacional que corresponde ao sonho das pessoas que é a volta da prosperidade”, destacou.
Para Jaques Wagner, o projeto do pré-candidato ACM Neto (União Brasil), é de uma política velha que foi praticada na Bahia.
“Do ponto de vista, o tempo de televisão do MDB é maior do que o PP, mas eu acho que isso não é o fundamental, o que pesou muito foi o movimento que a gente fez trazendo o presidente da Câmara que era um aliado ao prefeito na capital e veio para cá. Óbvio que o PP era o nosso vice-governador João Leão e foi para o lado de lá. Eu não prefiro fazer essa comparação de quem pode pesar mais, mas eu acho que são dois projetos totalmente diferentes, o projeto do ex-prefeito é um projeto da velha Bahia, uma Bahia que foi conduzida por 40 anos, é um projeto para poucos, diferente do nosso projeto que é para todos”, comentou.
Questionado sobre uma possível intriga com o atual governador Rui Costa, Jaques Wagner destacou que nunca houve ‘arranhões’ entre os políticos, mas afirmou que cada um possui características diferentes.
“Eu não tinha arranhões, eu sou um ser humano e cada um tem uma característica diferente. Eu sou mais da política da negociação, e ele é mais da gestão, mas quando ele ganhou, eu deixei ele totalmente livre para tocar o governo, porque não dar certo quem ajudou a eleger, querer mandar. Nunca teve briga eu com ele, mas alguns aproveitam para tentar dizer que havia uma intriga minha e dele. Eu diria até que o choro dele naquele momento em Salvador, foi altamente espontâneo, foi um choro de desabafo, ficou ouvindo que tinha me maltratado. Então eu deixei de ser candidatado, porque eu entendo que nós precisamos renovar, realmente eu estou feliz de ter encontrado essa chapa, então não houve uma briga, porque em um determinado momento ele disse que queria ser senador e a montagem que nós fizemos não funcionou, mas eu disse pra ele que não teria outra saída, que ele teria que ficar até o final, nós trouxemos uma pessoa PT e ele está feliz da vida”, concluiu.
Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade