Dono de pitbull que atacou cães na Barra é morto em Salvador

Homem morreu nesta quarta-feira (22), durante uma operação deflagrada pela Polícia Civil. Ele era suspeito contra o tráfico de drogas e homicídios.

Foto: Reprodução/ Polícia Civil

O homem apontado como uma das lideranças do tráfico de Salvador, que morreu nesta quarta-feira (22), durante uma em uma operação da Polícia Civil, era o tutor de um pitbull que atacou dois cães na Barra, em abril deste ano.

Segundo a Polícia Civil, Augusto César dos Santos Barbosa, conhecido como ‘China’, usava o animal para amedrontar moradores e comerciantes do bairro. Ele respondia a quatro homicídios, sendo três como mandante e um como executor.

Em entrevista à TV Bahia, Heloísa Brito, delegada-geral da Polícia Civil, informou que ‘China’ também é apontado como uns dos responsáveis pelo descarte de um corpo em um isopor, na região da Barra, em julho de 2023.

A equipe de reportagem da TV Bahia apurou que Augusto César ocupava prédios abandonados na Barra, cobrava aluguéis por eles e obrigava os moradores a traficarem drogas na localidade.

Operação Hégira

No total, doze pessoas foram presas na manhã desta quarta em uma operação da Polícia Civil, realizada com o objetivo de combater o tráfico de drogas e homicídios, em 15 bairros de Salvador.

A “Operação Hégira”, deflagrada pelo Departamento de Repressão e Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e à Lavagem de Dinheiro (Draco), cumpriu 37 mandados de prisão e 53 de busca e apreensão contra suspeitos de integrar um grupo criminoso.

Inicialmente, fontes da Polícia Civil informaram para a produção da TV Bahia que três alvos tinham sido atingidos durante confrontos. No entanto, horas depois, a corporação afirmou que apenas Augusto César foi atingido.

Segundo informações da Polícia Civil, a organização criminosa é comandada por internos do sistema penitenciário da Bahia e fazem parte de um grupo de São Paulo. Os suspeitos são investigados há 22 meses.

“Os líderes da organização se valiam de comparsas em liberdade para praticar os crimes”, explicou a diretora do Draco, delegada Márcia Pereira.

As investigações realizadas pelo Draco também apontaram a atuação do grupo em crimes contra o patrimônio, praticados na orla de Salvador e alguns deles durante o carnaval de 2024. As vítimas eram turistas ou moradores de bairros nobres.

Fonte: g1

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