A realização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), em meio a uma pandemia de coronavírus, resultou em 51,5% de abstenção.
A informação foi dada pelo ministro da Educação, Milton Ribeiro, em coletiva realizada no domingo (17). “No meio de uma crise, mobilizar milhões de pessoas, para mim foi um sucesso. Eventualmente, se nós disséssemos que não teria Enem neste ano, para mim, seria um insucesso, uma derrota da educação brasileira”, afirmou.
O número é o maior percentual de abstenção em toda história do Enem. Antes disso, o maior índice registrado foi em 2009, com 37,7%.
A avaliação feita pelo presidente do Inep, Alexandre Lopes, foi de que a aplicação das provas aconteceu de forma “tranquila do ponto de vista da saúde sanitária.”
Questionado sobre as denúncias feitas por candidatos que foram barrados em salas que apresentavam 50% da lotação, o presidente afirmou que os casos ocorreram em 11 dos mais de 14.447 locais de prova.
“Qualquer participante que se sentiu prejudicado, a partir de 25 de janeiro, como está previsto no edital, poderá pedir a reaplicação nos dias 23 e 24 de fevereiro”, garantiu. (Bahia. Ba)