Governador da Bahia demonstra preocupação com número de casos de Covid-19: ‘Luz amarela’

Rui Costa diz estar preocupado com número de casos de Covid-19 nos últimos dias: 'Luz Amarela' — Foto: Reprodução/TV Bahia

O governador da Bahia, Rui Costa, demonstrou preocupação com com o número de casos de Covid-19 no estado nos últimos dias. Ele falou sobre o assunto durante entrevista ao Bahia Meio Dia, telejornal da TV Bahia, nesta quinta-feira (13).

“Estamos longe de resolver o problema da Covid. Todo cuidado é pouco. O número não cai, e isso pode ter a qualquer momento uma onda no estado ou na capital. Os últimos dois dias acenderam a luz amarela”, comentou o governador.

Segundo Rui Costa, em fevereiro deste ano, havia pouco menos de 10 mil pessoas contaminadas com o novo coronavírus no estado. Ele ainda salientou que houve um pico no mês de março e a Bahia chegou a dois mil casos, o que elevou a uma taxa de ocupação a quase 100%.

“Depois de muito esforço de toda a sociedade, conseguimos reduzir a taxa de ocupação e o número de contaminados. Só que infelizmente não voltamos ao patamar de fevereiro”, explicou.

De acordo com o governador, a Bahia está com cerca de 15 mil pessoas contaminadas pela Covid-19 e o que mais preocupa no momento é a resistência do número em cair.

“Estava dialogando com o município de Salvador, o secretário municipal e, por dois dias consecutivos, presenciamos aumento na procura de e UPAS e gripários”, comentou.

Outro ponto abordado por Rui Costa durante a entrevista foi a flexibilização de atividades na Bahia. O governador detalhou que qualquer região do estado que ficar um período de cinco dias seguidos com número igual ou abaixo de 75% de ocupação de leitos, vai ter flexibilização das medidas.

“Estou chamando a atenção, porque ninguém quer voltar a medidas [mais] restritivas, nem nós. Então, para permanecer com 75% ou menos de ocupação de leitos, é preciso as pessoas redobrarem os cuidados”, salientou.

Se baixarmos a guarda, daqui a duas ou três semanas, podemos ter elevação do número de leitos [ocupados] e, infelizmente, voltar ao patamar anterior e ter que restringir tudo outra vez”, concluiu. (G1)

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