Na tarde desta quarta-feira (18), Maria Cristina de Lurdes Rocha, de 77 anos, foi até a residência do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em São Paulo, onde tentou deixar uma coroa funerária como forma de provocação. Segundo informações, o ato teria relação com o estado de saúde do presidente, que está em recuperação após uma cirurgia na cabeça.
A idosa estacionou seu veículo na calçada em frente à residência e retirou a coroa de flores do porta-malas. O carro exibia fotos do ministro Alexandre de Moraes com montagens pejorativas, incluindo imagens atrás de grades e com símbolos na cabeça. Ao notar a movimentação, agentes da Polícia Federal intervieram e abordaram Maria Cristina.
Durante a abordagem, a mulher proferiu insultos racistas contra um dos agentes, chamando-o de “macaco”, e se recusou a seguir as orientações. Após insistência, ela foi levada à superintendência da Polícia Federal em São Paulo.
Maria Cristina afirmou não ser filiada a nenhum partido, mas declarou representar uma “movimentação da direita”. Ela também fez referência a uma amiga que estaria usando tornozeleira eletrônica, possivelmente relacionada aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023.
O caso gerou grande repercussão, e o veículo da idosa permaneceu no local. A Polícia Federal segue investigando o episódio.