Indígenas das comunidades Bororó, Jaguapiru e Panambizinho, em Dourados (MS), são atendidos em um mutirão da Justiça Federal desde segunda-feira (5). Os serviços, como emissão de documentos e casamentos, vão ser oferecidos até sexta (9) na cidade.
Kátia Puderam e o, agora marido, Robson Ribeiro, esperaram por sete anos para darem o verdadeiro “sim”. O local da cerimônia não foi o altar de uma igreja, mas sim uma escola da comunidade, ponto de permanência da Justiça Federal durante o mutirão.
O professor Anastácio Peralta Ava Kwarahy Rendyhu foi até ao mutirão para incluir o sobrenome indígenas na certidão de nascimento. Além de acrescentar o registro, o indígena aproveitou para atualizar outros documentos.
Os atendimentos são feitos sem burocracia e devem contemplar os mais de 25 mil indígenas que moram na comunidade que abriga três aldeias diferentes.
Cerca de 200 pessoas participam da força-tarefa que oferece orientações sobre benefícios previdenciários, auxílio-doença, salário-maternidade, além de oferecer o acesso básico a emissão de documentos e atendimentos básicos de saúde. (g1)