O presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chegou a Joanesburgo, na África do Sul, às 10h do horário local (5h no horário de Brasília). Ele participa, de terça-feira (22/8) até quinta-feira (24/8), da 15ª Cúpula do Brics.
Entre outros assuntos, a reunião vai decidir quais serão os critérios para incluir novos países na equipe. Hoje, o bloco tem Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
O interesse de entrar no grupo vem dos seguintes países: Argélia, Argentina, Arábia Saudita, Bangladesh, Bahrein, Belarus, Bolívia, Cuba, Egito, Etiópia, Emirados Árabes Unidos, Honduras, Indonésia, Irã, Cazaquistão, Kuwait, Marrocos, Nigéria, Palestina, Senegal, Tailândia, Venezuela e Vietnã.
O encontro na África do Sul confirmou o convite a 67 países. Mas pelo menos um deles não vai mandar seu chefe de Estado: a Rússia, uma das nações fundadoras dos Brics.
Existe uma explicação prática para isso. Essa será a primeira edição presencial da cúpula do Brics desde a guerra na Ucrânia. Por isso, Vladimir Putin, presidente rsso, Putin, não vai, já que o Tribunal Penal Internacional (TPI) expediu um mandato de prisão contra ele. No lugar dele, entra o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Serguei Lavrov.
De acordo com as últimas declarações de Lula, que deve ser o centro das atenções sem a presença de Putin, outro objetivo da cúpula é criar uma nova governança mundial. O presidente brasileiro reforçou a ideia do bloco criar uma moeda única, para reduzir a dependência do dólar. A Rússia, porém, considera que isso não seria possível a curto prazo.
O discurso, no entanto, encontra eco dentro do grupo. De acordo com a ministra das Relações Exteriores da África do Sul, Naledi Pandor, a reunião será uma oportunidade de discutir “reformas significativas na governança global”.
(Metrópole)