Os preços dos medicamentos no Brasil poderão subir até 5,06% a partir de 1º de abril, conforme determinação da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Cmed), órgão vinculado à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
O anúncio oficial com o teto do reajuste será publicado no Diário Oficial da União (DOU) até a próxima segunda-feira (31).
O percentual é definido com base na inflação acumulada nos últimos 12 meses, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), além de outros fatores, como:
- Produtividade das indústrias farmacêuticas;
- Custos não captados pela inflação;
- Concorrência no mercado farmacêutico.
O aumento deve impactar a maioria dos medicamentos comercializados no país, com variação conforme o nível de concorrência de cada produto.
Apesar do reajuste entrar em vigor em abril, a recomposição dos preços tende a ocorrer de forma progressiva até março de 2026, quando um novo reajuste será definido pela Cmed.
Em 2024, o teto foi de 4,5%, o menor percentual desde 2020. O novo aumento de 5,06% reflete a variação inflacionária e os custos do setor.