O Ministério Público Federal de São Paulo (MPF-SP) exigiu ao Telegram um levantamento das medidas adotadas pela plataforma contra a desinformação. O aplicativo disse que vai colaborar no combate, após o Supremo Tribunal Federal (STF) determinar o bloqueio da plataforma no país.
No mês de março, o Telegram declarou que iria monitorar todas as postagens nos 100 canais brasileiros mais populares e disse ter implantado alternativas para marcar postagens que possam conter informações falsas.
As ações foram tomadas após o ministro do STF, Alexandre de Moraes, prever um bloqueio do Telegram no Brasil. Entretanto, o aplicativo cumpriu as exigências impostas e a decisão foi revogada.
O MPF cobrou quantos grupos, postagens e canais foram removidos ou suspensos, além de “quais violações de termos de uso ensejaram as medidas que, entre as acima citadas, tenham sido adotadas no contexto da anunciada moderação proativa da plataforma, especificando, de qualquer forma, se e quais medidas de moderação foram adotadas, pelo Telegram, com fundamento em sua política de enfrentamento à desinformação”. (bahia.ba)