Número de medidas protetivas concedidas a mulheres vítimas de violência aumentou em relação ao ano passado em SAJ, diz delegada

Foto: Voz da Bahia
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Dra. Patrícia Jaques, responsável pelo núcleo de atendimento à mulher em Santo Antônio de Jesus fala em entrevista ao repórter Joselito Froes sobre o crescimento dos números de violência a mulher no município. A mesma afirma que houve um aumento na demanda nesses primeiros meses do ano de 2019, “foram muitos casos, alguns muito graves. Nós deflagramos duas operações nacionais, uma delas só para cumprimento de mandados de prisão e apreensão em relação a violência contra a mulher, foram muitas prisões e a gente sente esses números de registros aumentaram”, diz.

Em relação ao agressor, Dra. Patrícia afirma que há diversas punições para quem comete esse crime, “é decretado em seu desfavor uma medida protetiva, uma busca e apreensão ou uma prisão as vezes temporária ou as vezes preventiva, então são diversas situações que não temos como catalogar o que é feito com cada agressor, porque cada caso traz uma situação diferente e agimos como o fato apresenta

O número de medidas protetivas concedidas a mulheres vítimas de violência aumentou em relação ao ano passado em Santo Antônio de Jesus, é o que diz a delegada responsável pelo Núcleo de Proteção a Mulher, Dra. Patrícia Jaques, “no ano de 2018 foram cerca de 400 medidas protetivas, só esse ano de 2019 já temos em torno de 200. É notável esse crescimento, e a sociedade tem se mobilizado para combater esse tipo de violência e com isso as mulheres se sentem mais protegidas e buscam as instituições para o aparo” diz a delegada.

Sobre as denúncias, a delegada informa que muitas vezes o medo faz com que as vítimas neguem as agreções, “ isso é fruto da reprimenda do agressor ou elas acreditas que não vão ter como sair daquela situação depois que denunciarem, ou não tem para onde ir, além da questão da vergonha; elas se sentem culpadas por estrarem sofrendo a agressão. Por isso a importância dessa discussão porque isso vai descontruído e a sociedade vai entendo essa violência que é algo muito sensível que muito vezes temos que interligar com a vara da família, porque a violência da mulher não é apenas contra a mulher, é uma violência contra a família,” finaliza.  

Redação Voz da Bahia

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