Em São Miguel das Matas, candidato criticou falta de empenho da atual gestão estadual para lidar com problemas antigos do estado, como violência, saúde e educação
O candidato a governador ACM Neto (União Brasil) disse neste domingo (7) que sua principal característica é a disposição para trabalhar, algo indispensável para resolver os problemas que a Bahia encara atualmente e que não se vê nos seus concorrentes. Ao lado de Ana Coelho (Republicanos), candidata a vice-governadora, e Cacá Leão (PP), candidato ao Senado, ele participou de ato político na cidade de São Miguel das Matas.
“A minha grande diferença para quem governa a Bahia há 16 anos é que eles se contentam em ver a Bahia como campeã nacional da violência, como o estado que tem o maior número de desempregados em todo o Brasil. Eles se contentam em ver o colapso da saúde, que acaba sacrificando a vida de milhões de baianos que precisam de um internamento hospitalar ou um atendimento médico, mas são obrigados a esperar longamente na fila da regulação. Eles se contentam em ver a Bahia em último lugar em qualidade de ensino, comprometendo o futuro dos nossos jovens. E aí está a minha grande diferença pra eles. Eles aceitam isso, eu não aceito”, ponderou.
Ele disse que vai assumir todas as responsabilidades do cargo. “E quando perguntamos ao atual governador e ao seu grupo, as respostas são sempre desculpas. Comigo não tem tempo ruim, não interessa se vai ter que trabalhar por 18 ou 20 horas por dia. O que importa é que eu sei o tamanho do desafio que tenho pela frente e sei que não posso errar. Tenho a consciência da expectativa dos baianos sobre o meu trabalho e quero dizer que não vou frustrar as expectativas de meu povo. Porque esse meu jeito de trabalhar não é apenas de agora, faltando menos de 60 dias para as eleições. Esse é meu jeito de ser a vida inteira”, destacou Neto.
Neto lembrou que essa disposição para o trabalho pôde ser verificada pelos moradores de Salvador, quando foi reconhecido em todos os oito anos de mandato como o melhor prefeito do Brasil. E disse que não será tarefa simples a nenhum homem ou mulher tirar a Bahia da situação atual, como campeã nacional de homicídios, com o drama da espera na fila da regulação, em último lugar na qualidade de ensino e estado com o maior número de desempregados do país.
“Hoje, a Bahia vive duas possibilidades. Este ano, o povo vai poder escolher o caminho daqueles que já nos governam há 16 anos, ou o caminho de decidir pela mudança. Acreditar em novas soluções, em novas pessoas para trabalhar pelo nosso estado”, disse durante o discurso.
“Para superar esses problemas, será preciso ter muita vontade de ser governador e fazer muitos sacrifícios. Aí está a principal diferença que separa meu estilo de trabalhar do estilo e do jeito dos meus adversários. Porque hoje a Bahia está em último lugar em coisas essenciais para a vida das pessoas e eu não vou aceitar isso com um olhar complacente, fingindo que não existe. Se os baianos confiarem em mim, vou lutar os quatro anos do meu mandato para oferecer ao povo da minha terra o melhor governo do Brasil”, disse.