O líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), desconsiderou, nesta quarta-feira (30), a possibilidade de proibir a presença de militares da ativa assumirem cargos de ministérios do Estado. A intenção, que chegou a ser anunciada pelo governo, teria sido descartada para evitar descriminação.
“Realmente, originalmente, tinha a inclusão de ministros. Na evolução do diálogo se percebeu que isso poderia caracterizar um tom discriminatório, que não é o objetivo nosso, e, portanto, a gente tirou […] Eu não vou tratar como o processo eleitoral, um ato voluntário de cada membro das Forças Armadas, da mesma forma um ato que depende do presidente da República”, afirmou.
Apesar disso, uma PEC que proíbe integrantes das Forças Armadas de disputarem eleições ainda deve ser proposta. O objetivo é que após a semana do feriado de 7 de setembro a proposta já tenha 27 assinaturas para ser posta em avaliação pelos parlamentares. (Metro1)