Embora tenha alterado significativamente a rotina da população, de empresas e governos, ainda não há alterações no calendário e nas regras das eleições municipais, que têm realização prevista para outubro deste ano.
A maioria dos partidos e a Justiça Eleitoral defendem que, se as eleições forem adiadas (a data oficial é 4 e 25 de outubro, em primeiro e segundo turnos), que sejam por um curto período, o que evitaria o prolongamento do mandato de prefeitos e vereadores eleitos em 2016.
Além disso, o fundo eleitoral, de R$ 2,035 bilhões, também permanece reservado para a campanha dos candidatos, como defendem os principais partidos, e não para o combate à pandemia do novo coronavírus.
Dirigentes de partidos ouvidos pela Folha argumentam que a atual crise mundial não pode servir de pretexto para a fragilização de um dos pontos fundamentais das democracias, as eleições. Já o partido Novo e congressistas do PSL ainda aliados a Jair Bolsonaro defendem que o fundo eleitoral seja destinado ao combate à pandemia. (Metro1)