O ministro da Economia, Paulo Guedes, defendeu o congelamento por dois anos do salário de servidores públicos, devido à crise causa pelo surto do novo coronavírus. No entanto, ele descartou o corte de salários dos funcionários federais durante este período.
De acordo com informações do O Globo, durante uma reunião por videoconferência com deputados do DEM, Guedes explicou que um corte de salários geraria um risco deflacionário. Mas reforçou que o setor público precisa dar o exemplo e da necessidade de congelar os vencimentos. Segundo o ministro, o efeito econômico seria o mesmo de um corte, mas sem gerar uma deflação.
A equipe da pasta chegou a escrever uma PEC para reduzir em 25% o salário dos servidores e proporcional carga horária de trabalho, mas o presidente Bolsonaro não pretender tratar do assunto no momento.
Paulo Guedes garantiu que o Governo Federal vai fazer o que for necessário para conter os efeitos nefastos da Covid-19. Até o momento, de acordo com dados do Ministério da Economia, as medidas anunciadas somam R$ 224 bilhões. Se juntar a queda na receita, o rombo nas contas públicas em 2020 pode chegar a R$ 419 bilhões – o equivalente a 5,55% do Produto Interno Bruto (PIB). (BNews)