O PM reformado Ronnie Lessa, acusado pelo assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes, fez buscas online sobre ativistas e pesquisadores da área de direitos humanos dedicados à segurança pública, nos meses que antecederam o crime. Lessa está preso desde a semana passada. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. Segundo as investigações, a análise das buscas feitas pelo PM a partir de 1º de janeiro de 2017 indica “singular obsessão pelo parlamentar Marcelo Freixo”, do PSOL, que foi assunto de mais de 30 pesquisas. Em abril de 2017, no entanto, Lessa pesquisou também informações sobre o deputado estadual Flávio Serafini.
Em julho de 2017, o PM reformado ampliou suas buscas e buscou dados sobre pesquisadoras da ONG Redes da Maré e da Anistia Internacional, além de fazer pesquisas sobre o diretor do Ciep 210 de Belford Roxo, Pedro Mara. Ao saber que seu nome aparecia nas buscas de Lessa, Mara anunciou que pretende deixar o País. No início de março de 2018, Lessa também fez pesquisas sobre a socióloga Julita Lemgruber e a antropóloga Alba Zaluar. (Metro 1)